Um artigo do mês de Maio, na revista "Communications of the ACM", reporta uma pesquisa sobre a presença de citações à periódicos da área de Sistemas de Informação. Com os resultados da análise, o artigo pretende apresentar a idéa de que Sistemas de Informação deixou de ser uma área onde faz-se referências a outras áreas para passar a ser uma área que outras áreas referenciam.
Com dados de citações, os autores constroem um argumento de que SI é uma área de conhecimento, como seria ciência da computação ou engenharia.
Vejam o resumo sobre os dados do artigo em uma nota que postei em Amazing (Inglês).
segunda-feira, novembro 27, 2006
Sistemas de Informação: Uma área de conhecimento?
Postado por julio cesar sampaio do prado leite às 27.11.06 0 comentários
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domingo, novembro 12, 2006
Catalogando Informações
Os termos tesauro, vocabulário, dicionário, léxico, taxonomias e recentemente ontologias têm sido utilizados na literatura de uma maneira livre e a precisa definição de cada um desses termos depende do autor e do contexto em que são utilizadas. Em Ciência da Informação os termos tesauro, vocabulário e léxico tem um sentido estrito na medida em que ajudam os sistemas de catalogação. Nas ciências naturais, taxonomias são fundamentais porque fornecem diretrizes para a construção dos mapas das espécies, existindo uma sub-área que cuida especificamente disso: a sistemática.
Em Ciência da Computação a tarefa de disponibilizar conhecimento é uma dos pontos principais para o qual se direcionam várias áreas de pesquisa, principalmente as relacionadas a: banco de dados, inteligência artificial, modelagem conceitual e engenharia de software para citar algumas.
Recentemente, com o crescimento da Web, o problema da catalogação da informação e sua fácil recuperação agravaram os desafios de lidar com um grande volume de informação não previamente catalogada. Nesse contexto buscou-se na filosofia um termo, ontologia, que pudesse refletir a magnitude do problema.
Tesauro, vocabulário, léxico, taxonomia e ontologia como dissemos têm distintas definições. Não nos cabe aqui entrar nessa discussão. Vale frisar que de uma maneira geral, os requisitos normalmente colocados para catalogação em Ciência da Informação são menos sofisticados que os que os pesquisadores de modelagem conceitual e de inteligência artificial têm voltado sua atenção.
De uma maneira geral, e bastante geral, pode-se entender que: vocabulário, léxico, tesauro e dicionário encontram-se mais focados em aspectos denotacionais, que taxonomias estão mais focadas em aspectos estruturais, no que concerne a conotação, e que ontologias são estruturas mais complexas, onde não só aspectos denotacionais e conotacionais são centrais, mas também o emaranhado de relacionamentos entre as entidades desse conjunto.
Postado por julio cesar sampaio do prado leite às 12.11.06 0 comentários
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sábado, novembro 11, 2006
Atividades de Gerência
Enteder as atividades básicas de gerência, independente do nível de detalhe, é fundamental para o profissional de Sistemas de Informação. Nomeadas por Fayol, são pilares para o entendimento das práticas de administração. É importante compreende-las bem.
As quatro atividades são:
-- Organizar
-- Planejar
-- Controlar
-- Coordenar
Um gerente utiliza-se dessas tarefas básicas em situações que evoluem ao longo do tempo. O gerente parte de uma situação existente e procura atingir o objetivo. Essas são pré-condições para que as tarefas sejam desenvolvidas.
Poderíamos, de uma maneira simplista, entender o processo de gerência como uma função com dois parâmetros: situação atual e objetivo: Função_Gerenciar (Situação_Atual,Objetivo). A função retorna verdadeiro (V) ou falso (F), dependendo do sucesso do gerente. Para executar essa função o gerente deve-se valer das quatro tarefas básicas listadas acima.
Ao organizar o gerente trabalha com a identificação e a disponibilidade dos recursos necessários para atingir o objetivo. Fundamentalmente é definir como pessoas, artefatos, técnicas e infraestrutura estarão disponivéis na situação atual para o atendimento do objetivo.
Planejar é traçar o caminho que levará com que o objetivo seja atingido.
Dirigir é fazer com que as pessoas, recursos, artefatos, técnicas e infraestrutura trabalhem na direção do plano.
Controlar é ter certeza que o caminho traçado está sendo seguido.
Numa visão simplista tudo seria ordenado: organiza-se, planeja-se, dirigi-se e os objetivos serão alcançados. Como gerenciar não é simples, essa visão não é suficiente. Há que controlar. A sub-função controle detecta desvios entre o que está sendo realizado, fruto da sub-função direção, e o que foi planejado. Esses desvios orientam como agir subsequentemente na sub-função direção. No entanto, algumas vezes, isso também não é suficiente, então pode ser necessário um re-planejamento ou até uma re-organização.
O ponto importante da sub-função controle é que ela proporciona a retro-alimentação. A retro-alimentação é pre-condicção para aprender, para melhorar.
Nos programas de melhoria contínua, na ótica do movimento de qualidade total, é extremamente importante o entendimento do ciclo PDCA (Plan, Do, Control, Act), ou seja: planeje, execute, controle e aja. Como o PDCA é circular, a ação tomada em reação ao controle pode levar a um novo plano.
Postado por julio cesar sampaio do prado leite às 11.11.06 2 comentários
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